Prefeitura de Betim dá início a operação para restaurar área atingida por extravasamento de represa

Equipes da Defesa Civil municipal e estadual, juntamente com profissionais da Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transporte e Trânsito (Ecos) estão, na manhã desta quinta-feira (18), monitorando e avaliando toda a área afetada pelo extravasamento de água da represa localizada na Fazenda Monjolo – área particular na região do bairro Duque de Caxias, em Betim.

Segundo as equipes, o nível da represa reduziu entre oito e dez metros nesta manhã, o que provocou mudanças no plano de ação para reparar os danos e impedir um novo extravasamento.

“De ontem para hoje, o nível de água baixou muito. O coletor voltou a desentupir e, agora, temos que tentar preservar a vazão dele. Preservando, não vai haver a necessidade de abrirmos aquele canal de alívio que planejávamos até ontem”, informa o diretor de manutenção de obras públicas da Ecos, Wilton Leite.

“Hoje vamos fazer um caminho de serviço para chegar até a entrada do coletor para protegê-lo. Se conseguirmos preserva-lo, resolvemos a questão da vazão. Fora isso, está mantida a intervenção de proteção com matacões de pedra do barramento da avenida Adutora Vargem das Flores. As bombas estão mobilizadas, mas ainda não há necessidade de utiliza-las porque o coletor está funcionando”, acrescenta Leite.

Participam do monitoramento engenheiros, geólogos,biólogos, bombeiros, guardas municipais e policiais militares. Eles fazem novo mapeamento da área atingida com medições e registros aéreos por meio de drone.

Famílias afetadas

Equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), também envolvidas na operação, devem divulgar, no fim da tarde desta quinta-feira (18), novo balanço sobre as famílias que tiveram que deixar suas casas em razão do risco de um novo extravasamento da represa.

Até a noite desta quarta-feira (17), a Defesa Civil de Betim havia identificado risco para 55 famílias moradoras da região da represa. Foi recomendado que elas deixassem seus imóveis, porém nem todas seguiram as orientações. Desse total, 25 foram cadastradas pela Semas para acompanhamento. Treze famílias foram deslocadas para casas de parentes e quatro para o abrigo montado pela prefeitura na Escola Municipal Maria Aracélia Alves, no bairro Itacolomi.

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