Betim amplia pesquisa sobre circulação de variantes do coronavírus

A Prefeitura de Betim e a Unimed uniram forças para ampliar a pesquisa sobre circulação de variantes da covid-19 na cidade. O foco é identificar as variantes e a prevalência dela no município. Na primeira fase desta segunda etapa, foram colhidas 11 amostras e sete já foram sequenciadas. Em todas havia a variante de Manaus (P1).

A coordenação da pesquisa é da doutora Ana Valesca Fernandes, enfermeira da rede SUS Betim; e dos professores Renan Pedra e Renato Santana, do Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.

A inclusão da Unimed, no estudo, é animadora. “Como nosso parceiro é um hospital de grande porte, atende moradores de todas as regiões de Betim. Além disso, serão realizadas swabs em pacientes com sintomas leves, moderados e graves ─ até então, a pesquisa priorizou a participação de pacientes em estado grave. Tudo isso contribui para ampliarmos a leitura sobre o potencial e a direção de disseminação das variantes e, ainda, de sua evolução clínica”, explicou Ana Valesca.

O secretário municipal de Saúde, Augusto Viana, ressalta a importância desse estudo para a vigilância epidemiológica em Betim. “A pesquisa nos mostrou que o potencial de transmissão da cepa P1, que surgiu em Manaus, é muito grande. Ela foi rastreada lá em novembro de 2020 e, em fevereiro deste ano, na cidade do Rio de Janeiro. Em março, as amostras colhidas aqui já continham essa variante. Isso significa que conseguimos identificar sua circulação em tempo real”.

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