O Sempre Um Papo realiza, dia 21 próximo, terça-feira, às 19h, um bate-papo online com o poeta, ensaísta e professor mineiro Edimilson de Almeida Pereira. Em pauta, o debate sobre o tema “Literatura, Ficção e Antropologia”. O convidado foi um dos ganhadores do Prêmio São Paulo de Literatura edição 2021. A conversa tem mediação de Alfredo Borges, figura marcante no cenário cultural, haja vista a longevidade alcançada pelo projeto Sempre Um Papo.

A iniciativa faz parte de uma série de conversas que serão viabilizadas com o patrocínio da Gerdau, com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Na oportunidade, estará presente também um dedo de prosa sobre seus livros “O Ausente” e “Front”, lançados pelas editoras Relicário e Nós, respectivamente.

A transmissão é online, ao vivo e gratuita pelos canais YouTube, Facebook e Instagram do projeto Sempre Um Papo. Vale lembrar que o Sempre Um Papo conta com o apoio cultural do Mater Dei. Anote na agenda e acompanhe!

Livros

“Front” (Editora Nós)

“Front” é o livro com o qual Edimilson de Almeida Pereira venceu o Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria “Melhor Romance do Ano de 2020”. O livro, escrito em prosa poética, acompanha a história de um homem que se constitui a partir dos escombros de uma cidade hostil, marcada pelo abandono, pela violência e desigualdade.

“O Ausente” (Editora Relicário)

Publicado em 2020, este é o primeiro romance escrito por Edimilson de Almeida Pereira. A narrativa, que se passa em um ambiente rural, apresenta os embates dos personagens entre as exigências do destino e o desejo de liberdade. A obra revela a linguagem poética e potente do autor.

Sobre o autor

Edimilson de Almeida Pereira nasceu em 1963, em Juiz de Fora (MG). É poeta, ensaísta e professor de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É autor de ensaios como “Malungos na escola: questões sobre culturas afrodescendentes e educação” (2007); de livros infantojuvenis, como “Os reizinhos de Congo” (2004) e “O primeiro menino” (2013); e livros de poemas, como “As coisas arcas” (2003) e “Guelras” (2016).

Foto: Prisca Agustoni